Entendi agora, meu amor!
Entendi por que homens santos, sem hesitar,
Desvelaram seus corações,
Expondo o afeto profundo por suas esposas.
Lutero a Katharina, a quem chamava “minha Katy”.
Em cujos braços tantas vezes descansou.
Ela, com justiça chamada
Primeira-dama da Reforma.
George Muller a Mary, sua companheira inseparável
Nas privações milagrosamente supridas.
“Sua mente é tão viva e brilhante como…
Aquela areia ao sol.”
Salomão à sua sulamita,
Que nos Cânticos nunca é menos do que
“A mais formosa entre as mulheres.”
Todos eles, como nesse instante eu,
Foram tomados da convicção
Que o amor entre um homem e sua esposa
Só pode ser nascido de Deus.
Ele sim, a causa desse primoroso dom.
Tão Amável, tão Amigo, tão Leal.
Dele, e somente Dele,
Veio o acalento que todos os dias desejo:
Tua voz, minha amada.